É hora do Slam Praça Preta no Bloco da Harmonia


A Praça da Harmonia

 vai ficar preta!!!

Poetas de Niterói e adjacências vão emocionar o público na Praça da Harmonia, na Gamboa, Zona portuária do rio. É que o Slam Praça Preta vai ‘brotar’ na comemoração de um ano do Bloco da Harmonia, neste domingo (20/1), a partir das 14h30, apresentando poesias autorais improvisadas ou não. O Praça Preta tem como base de apresentação na Praça JK, entre as barcas e a UFF, no Gragoatá, em Niterói. Como os poetas, conhecidos como slammers, costumam dizer, a Praça vai ficar PRETA!

E se a coisa está preta, a coisa está boa!

Estarão presentes no evento; Taiane Ribeiro (conhecida como Moto Tai), que é do Morro do Pinto (ó aí Pinto Sarado!) no Santo Cristo; a slammer Pandora, que sempre chega ‘afiada, cortando’; o slammaster do Slam Paz Em Guerra, mas já da casa no Praça Preta, e que combate o daltonismo na análise da cor da pele, Mattheus Cotta e o poeta Erick CK.

"Então chega para a ocupar a praça e encher a Gamboa de poesia!

A galera do Slam Praça Preta tem um bordão:

POESIA A GENTE GRITA! NO SLAM DA PRAÇA PRETA! PRAÇA! PRETA!

FORTALECE E CONFIRMA NO EVENTO:  (https://www.facebook.com/events/369289923648003/?ti=cl)



O que é o Slam?


Os slams são campeonatos de poesia. Normalmente, os participantes têm até três minutos para apresentarem sua performance - uma poesia de autoria própria, sem adereços ou acompanhamento musical. O texto pode ser escrito previamente, mas também pode haver improvisação. Não há regras sobre o formato da poesia. O júri é escolhido na hora e dá notas de 0 a 10, que podem ser fracionadas. Entre todos os competidores, a maior nota vence. Os campeonatos não são obrigados a seguir normas rígidas, mas a maior parte obedece a essas diretrizes.
E detalhe importante: Não é tolerado nenhum tipo de opressão e discriminação!

Origem

O slam foi criado nos anos 1980 em Chicago, nos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que a cultura hip hop tomava forma, mas só chegou ao Brasil mais tarde, nos anos 2000. O campeonato ZAP, Zona Autônoma da Palavra, foi o primeiro deles, trazido pelo Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, um Coletivo Paulistano de Teatro Hip-Hop.
São Paulo é o estado que tem o maior número de slams. No Brasil, os slams são próximos de outro espaço da literatura das periferias: os saraus. O público das duas manifestações culturais muitas vezes coincidem, e há, em ambos, uma interação muito grande entre os participantes. “Mas o slam dialoga mais com o público mais jovem, talvez pelo caráter competitivo, talvez pelo caráter performático, mas existe uma crescente no público, o que é muito bacana, porque justamente exercita o ouvir”, diz a pesquisadora Jéssica Balbino.
De acordo com ela, o slam contribui na autorrepresentação de minorias, como mulheres, negros, LGBT e moradores das periferias em geral. “Para competir no slam, a pessoa não precisa ter livro publicado, ser rapper, ser artista, nada. Vale para donas de casa, taxistas, vendedores, etc. No sarau também, claro. Existe algo de: todos podemos fazer poesia. Todos podemos usar a palavra para nos manifestarmos. Não há necessidade de um livro publicado para validar o ofício de poeta e/ou slammer”.

Os poetas do Praça Preta. Click nos nomes dos slammers para assistir o slam!


























Mattheus Cotta





Erick CK


Mais informações click no link: https://www.facebook.com/events/369289923648003/?ti=cl

Da Redação com Nexo jornal


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