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Mostrando postagens de junho, 2018

Cultura se mobiliza contra a privatização da Eletrobras

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Energia não é mercadoria  Artistas participam de  campanha nas redes sociais A classe artística entra na campanha “Energia Não é Mercadoria”, que combate o movimento político do Governo Federal na tentativa de privatização da Eletrobras. Atores, músicos, humoristas, youtubers e influenciadores digitais decidiram participar voluntariamente da campanha e já começaram a gravar uma série de vídeos com as principais mensagens contra a venda da estatal. As peças serão divulgadas nas redes sociais, no sentido de disseminar informações importantes sobre o processo de privatização e suas consequências. O deputado federal Alessandro Molon critica presidente da Eletrobras em comissão na Câmara Segundo Felipe Araújo, diretor da Associação dos Empregados de Furnas, esse é um passo importante para atingir os objetivos do movimento. “É muito importante que a sociedade civil esteja bem informada sobre algo tão crucial para o país como a possibilidade de privatização da Eletro

Começa a distribuição do Passaporte de Museus 2018

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Serão distribuídos 300 mil passaportes  Validade até 31 de dezembro O Passaporte de Museus 2018 – ação que oferece acesso gratuito a 77 museus e centros culturais localizados na cidade do Rio de Janeiro e Região Metropolitana – já está sendo aceito e distribuído em diversos museus locais. Este ano, serão distribuídos 300 mil passaportes, que têm validade até 31 de dezembro. Promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) desde 2015, o Passaporte de Museus tem, entre seus parceiros, o Estado do Rio, através da Secretaria de Cultura. – Trata-se de um projeto antigo, idealizado na gestão anterior que fiz questão de colocar em prática quando assumi a pasta. A Secretaria Estadual de Cultura é apoiadora orgulhosa desse belo incentivo à nossa cultura e aos nossos museus – disse o secretário da pasta, Leandro Monteiro. Bicentenário O bicentenário Museu Nacional é o homenageado desta edição, e será um dos espaços que distribuirá exemplares dos passaportes, que serão reti

Cais do Valongo mostra história e descaso público

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Patrimômio mundial  - Sujo, escuro e desprotegido O estado do Cais do Valongo, Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (Unesco) desde julho de 2017, é definido pelo antropólogo Milton Guran como sujo, escuro e desprotegido. O local, que fica na Zona Portuária da capital, foi o maior porto de comércio escravocrata do mundo e, atualmente, encontra-se sob administração da prefeitura do Rio. O tema foi pauta de uma audiência pública da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) realizada nesta terça-feira. “Moradores de rua dormem e fazem suas necessidades biológicas lá dentro, além dos transeuntes que jogam até latas de cerveja. Não é possível que a administração municipal veja essa conquista com tanto desprezo. Se isso continuar assim, perderemos a titulação e o patrimônio em si”, criticou Guran, um dos autores do documento que pleiteou a candidatura ao título da Unesco. Ele defen

Mais uma porrada na Cultura deste país!!!!

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#ForaTemer  - Nota sobre a Medida Provisória  que reduz parcela da cultura  na receita das loterias  Nota do Ministro da Cultura  12.06.2018 - 12:58 Publicada hoje no Diário Oficial da União, a Medida Provisória 841, que cria o Fundo Nacional de Segurança Pública, reduz drasticamente a participação do Fundo Nacional de Cultura na receita das loterias federais. O percentual, que era de 3%, poderá cair a partir de 2019 para 1% e 0,5%, dependendo do caso. Trata-se de uma decisão equivocada, que não tem o apoio do Ministério da Cultura. O investimento em segurança pública é obviamente crucial neste momento crítico que o país vive. O combate à violência urbana, porém, não deve se dar em detrimento da cultura, mas também por meio da cultura, assim como do esporte e da promoção do desenvolvimento. Além de seu valor simbólico e potencial transformador, a cultura é um vetor de inclusão e crescimento econômico. As atividades culturais e criativas representam atualment

Gosta de ler? Então, leia: A Árvore

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De Sophie de Mello Breyne  Era uma vez... – Em tempos muito antigos, no arquipélago do Japão – uma árvore enorme que crescia numa ilha muito pequenina. Os japoneses têm um grande amor e um grande respeito pela Natureza e tratam todas as árvores, flores, arbustos e musgos com o maior cuidado e com um constante carinho. Assim, o povo dessa ilha sentia-se feliz e orgulhoso por possuir uma árvore tão grande e tão bela: é que em nenhuma outra ilha do Japão, nem nas maiores, existia outra árvore igual. Até os viajantes que por ali passavam diziam que mesmo na Coreia e na China nunca tinham visto uma árvore tão alta, com a copa tão frondosa e bem formada. E, nas tardes de Verão, as pessoas vinham sentar-se debaixo da larga sombra e admiravam a grossura rugosa e bela do tronco, maravilhavam-se com a leve frescura da sombra, o suspirar da brisa entre as folhagens perfumadas. Assim foi durante várias gerações. Mas, com o passar do tempo, surgiu um problema terrív

Alerj debate direitos dos artistas de rua

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Repressão aos artistas  de rua deve ser  desestimulada 'É fundamental permitir  que  a atividade  cultural  se expresse  a qualquer horário' Há 36 anos, Ricardo Siccuro vive da arte que expõe pelas ruas da capital. No entanto, o artesão, que já participou de mostras internacionais, enfrentou dificuldades no último sábado (9/6): guardas municipais o obrigaram a se retirar de uma calçada em Copacabana, onde Ricardo vendia suas pinturas. "Os agentes exigiram que eu saísse do local, e mesmo eu me identificando como artista de rua, não quiseram me ouvir. Tentaram retirar as peças à força, e não tive escolha a não ser guardá-las e ir embora", relata. Foto: Octacilio Barbosa/Alerj Deputado Eliomar Coelho Para evitar que outros artistas sejam impedidos de se apresentar em locais públicos, foi elaborado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) o projeto de lei 3543/17, de autoria do deputado Eliomar Coelho (PSol). A me

Nei Lopes: 'sociedades marcadas pelo racismo'

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Compositor e pesquisador  carioca lança  'O preto  que falava iídiche'  A obra narra um encontro  entre  comunidades  negra  e  judaica na Praça Onze O compositor, escritor e pesquisador Nei Lopes, com seu novo livro, O preto que falava iídiche , (Record, 255 págs.), lançado neste mês, busca fazer "um paralelo entre duas sociedades marcadas pelo racismo". É a história de Nozinho na Praça Onze carioca, um lugar marcado pela presença de várias comunidades, não só a negra, como lembra Nei, autor de várias obras dedicadas à cultura africana e à música, como o Dicionário da história social do samba . Ele entrou no universo do samba "a contragosto da minha família", recorda. "Minha mãe dizia: eles lá e nós aqui", conta Nei Lopes, 76 anos completados em maio, criado em Irajá, área suburbana da zona Norte do Rio de Janeiro, onde o pai comprou um terreno em 1927 - Nei foi o último de 13 filhos. "Hoje, só tem eu na prole&quo

Brasil precisa gastar 5 vezes mais para ter ensino de qualidade

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Investimento em Educação é lei A maior diferença está no investimento necessário para garantir creches em período integral O Brasil deveria investir até cinco vezes mais do que gasta hoje para garantir uma educação pública de qualidade da creche ao ensino médio, segundo estudo lançado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação. No ensino fundamental, nas diversas modalidades, o salto necessário é menor: o valor deveria dobrar para a oferta de qualidade na cidade e quase triplicar no campo. No ensino médio, o valor atual precisaria aumentar ao menos 50%. O cálculo do Custo Aluno-Qualidade inicial (CAQi) leva em consideração os valores necessários para a formação e valorização dos professores, despesas com água, luz e telefone, além de aquisição de materiais em geral, como equipamentos para esportes, brincadeira e música, aparelhos e utensílios para cozinha, coleções e materiais bibliográficos, entre outros. A maior diferença está no investimento necessá