É Greve!!! O Sim Pro Samba e o Educa Que Liberta apoiam os Professores do Rio

Além da paralisação desta 4ª feira, categoria vai parar no dia 2 de agosto

Em assembleia realizada nesta quarta-feira, na quadra da Escola de Samba Estácio de Sá, na Cidade Nova, profissionais de educação das escolas públicas municipais do Rio decidiram fazer greve de 24 horas nesta quarta-feira e também no dia 2 de agosto, no retorno às aulas no 2º semestre. A assembleia também decidiu que a categoria entre em estado de greve.

Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe-RJ) a categoria foi convocada para participar da mobilização que acontecerá até o dia da assembleia, em 2 de agosto, para tentar uma reunião com o prefeito e os vereadores para discutirem e aceitarem a pauta de reivindicações, a começar pela recomposição salarial. O sindicato informa que a categoria está mais de três anos sem qualquer reajuste.

Após a assembleia que aprovou uma série de decisões e um calendário de luta, saíram em passeata até a sede da prefeitura, onde se uniram ao ato conjunto dos demais servidores municipais, mobilizados em torno do Movimento Unificado dos Servidores Municipais da Prefeitura RJ (MUDSPM RJ).

Os servidores municipais têm como pauta comum a recomposição salarial – o último reajuste ocorreu em março de 2018, portanto, há mais de três anos -, o descongelamento dos triênios e a aplicação dos Planos de Carreiras e Salários para as categorias que ainda não foram contempladas.

No ato da prefeitura, com a presença de cerca de 800 servidores de categorias diversas, foi formada uma Comissão de Negociação do MUDSPM que reivindicou ser recebida pelo prefeito.

De acordo com o Sepe-RJ, após mais de uma hora de espera, a comissão foi informada que o prefeito e nem algum membro de seu gabinete atenderia a comissão.

O sindicato afirmou ainda, nesta quarta-feira, que além da pauta geral dos servidores, a rede municipal de educação RJ está em campanha salarial e conta com uma pauta própria, encabeçada pela reivindicação de reajuste salarial de 22,77% – índice do INPC-IBGE (Dieese), contando a partir do último reajuste do servidor, em março/2019, até dezembro/2021.

Segundo a entidade, as perdas também levam em consideração o aumento do desconto previdenciário de 11% para 14%. Além do reajuste, a categoria está em luta por: Descongelamento dos Triênios; Implementação do 1/3 de planejamento extraclasse, com tratamento isonômico para toda a categoria; Reajuste do auxílio-alimentação, congelado há dez anos; Direito à migração de 40 horas; Respeito ao direito à origem para os funcionários e professores; Pagamento do triênio (adicional por tempo de serviço) para os secretários escolares na gratificação por desempenho, no cargo técnico GD; Contra o fechamento de turmas e berçários; Valorização dos profissionais da Educação Especial; Respeito à nossa carga horária (8 horas e não 9 horas, sem hora de almoço inserido nas 40 horas); Volta do pagamento do adicional de qualificação para o funcionário administrativo.

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