Sim Pro Samba 'Viva as mulheres': 14/3/25


 O Carnaval acabou, entretanto o samba deve continuar. Dessa forma, o Sim Pro Samba volta nesta sexta-feira, dia 14 de março, no mesmo horário de sempre: 19h.

E a roda de samba com o grupo Samba da Harmonia vai cantar as mulheres: Dna. Ivone Lara, Clementina, Clara Nunes, Beth Carvalho e tantas outras maravilhosas  imortais. 
Venha curtir o mais alto nível do samba, na Praça do Professor/a - Pedro Lessa, em frente ao nº 35, na Cinelândia - Metrô-Saída C.

Mulher chefia mais domicílios, mas segue com menos direitos e trabalhos

Dieese publicou Boletim Especial sobre as mulheres e o mercado de trabalho

O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), publicou nesta sexta-feira (7), um boletim especial sobre as mulheres, para marcar o 8 de março.

Segundo o Boletim Especial os bons resultados do mercado de trabalho, devido ao crescimento de 3,5% do PIB, estão expressos na criação de 1,7 milhão de empregos com carteira, na queda do desemprego e no aumento recorde da massa salarial. Apesar desse cenário positivo, as desigualdades entre mulheres e homens no mercado de trabalho permanecem inabaláveis.

As mulheres continuam com as maiores taxas de desemprego, os menores salários e ainda acumulam tarefas domésticas, incluindo atividades relacionadas aos cuidados de outras pessoas, atribuição que muitas ainda realizam além dos limites dos próprios lares, como trabalho remunerado.


Marcha no 8 de março, Dia Internacional da Mulher. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Ao mesmo tempo, desde 2022, elas passaram à frente dos homens na chefia dos lares brasileiros, tornando-se responsáveis por 52% dos domicílios. Nos lares monoparentais, aqueles onde apenas um adulto vive com os filhos, sem a presença de um cônjuge, a chefia feminina chegava a 92%.

A dificuldade das mulheres em conseguir um trabalho pode ser mensurada pelo índice de desemprego. No período analisado (veja abaixo) 3,7 milhões de mulheres estavam desocupadas. A taxa de desocupação feminina foi de 7,7%, contra 5,3% da dos homens.

A renda delas também é muito menor do que a dos homens. As mulheres ganharam R$ 762 a menos que os homens, em média. Em termos percentuais, cerca de 22% menos que eles.

Metodologia

As informações gerais sobre a inserção das mulheres no mercado de trabalho foram levantadas a partir dos dados do 3º trimestre de 2024 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PnadC-IBGE).

Também com base na PnadC, o boletim apresenta uma comparação de horas gastas com afazeres domésticos por homens e mulheres e, a partir de dados do Sistema Mediador, traz uma seleção de cláusulas de gênero negociadas por representantes dos trabalhadores e das empresas em 2023.


Com CUT

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