Lula: 'Debate não pode ser só nas redes. O momento é de olho no olho'
Bloco da Harmonia defende e já organiza há algum tempo falas e debates com o folião.
É preciso falar com as massas e está na hora de panfletar. O momento é de corpo a corpo.
Não basta apenas desfilar. Temos que mostrar o que está acontecendo com o país.
Lula tem razão: 'Momento é de discutir olho no olho, nas ruas. É assim que vamos ganhar essa batalha'
Preso há quase um ano em Curitiba, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quinta-feira (28) João Paulo Rodrigues, dirigente nacional do MST, e Moises Selerges, da direção do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Durante a visita, eles conversaram sobre a conjuntura nacional e sobre o papel fundamental do movimento social e sindical na resistência contra os retrocessos impostos pelo atual governo.
“Encontramos um líder, com o mesmo semblante de estadista. Ele reforçou que esse é o momento para fazermos a luta e discutir com o povo. E ainda fez uma reclamação. Ele disse que não é momento de fazer o embate só WhatsApp e Twitter, que o momento é de discutir olho no olho, nas ruas, com um por um. É assim que nós vamos vencer essa batalha, com trabalho de base”, relatou João Paulo Rodrigues.
Durante a visita, eles conversaram sobre a conjuntura nacional e sobre o papel fundamental do movimento social e sindical na resistência contra os retrocessos impostos pelo atual governo.
“Encontramos um líder, com o mesmo semblante de estadista. Ele reforçou que esse é o momento para fazermos a luta e discutir com o povo. E ainda fez uma reclamação. Ele disse que não é momento de fazer o embate só WhatsApp e Twitter, que o momento é de discutir olho no olho, nas ruas, com um por um. É assim que nós vamos vencer essa batalha, com trabalho de base”, relatou João Paulo Rodrigues.
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| Moises Selerges (Sind. Metalúrgicos) e João Paulo Rodrigues, do MST |
A proposta de reforma da Previdência e o fechamento de fábricas no ABC também entraram na pauta do encontro. De acordo com Moises Selerges, Lula também demonstrou preocupação com o tema da soberania nacional, fragilizada com os desmandos do governo Bolsonaro.
“Vim rever um amigo, depois de 356 dias, daquele dia no sindicato. Encontrei um homem inocente e indignado, que demonstra o tempo todo uma preocupação muito grande com a soberania do país. E ele reforçou que a soberania não se trata apenas da questão do petróleo, da água, das florestas, mas também de um país com comida na mesa do trabalhador”, afirmou o metalúrgico.
“Vim rever um amigo, depois de 356 dias, daquele dia no sindicato. Encontrei um homem inocente e indignado, que demonstra o tempo todo uma preocupação muito grande com a soberania do país. E ele reforçou que a soberania não se trata apenas da questão do petróleo, da água, das florestas, mas também de um país com comida na mesa do trabalhador”, afirmou o metalúrgico.
“Saio daqui lembrando do quanto o Brasil precisa do Lula livre”.
Ao final da visita, na Vigília Lula Livre, os dirigentes reforçaram a convocatória para as grandes manifestações do dia 7 de abril, quando se completa um ano da prisão política de Lula.
Ao final da visita, na Vigília Lula Livre, os dirigentes reforçaram a convocatória para as grandes manifestações do dia 7 de abril, quando se completa um ano da prisão política de Lula.
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