NÃO À REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Trabalhadores ocuparam o Brasil em defesa da Previdência Pública
Em
várias cidades do Brasil, manifestações, panfletagens, atos e
assembleias foram realizadas nesta sexta-feira, no dia nacional de Luta em Defesa da Previdência
Pública. As centrais sindicais e as Frentes de entidades do
movimento social organizaram atos de resistência contra a proposta de
reforma da Previdência apresentada pelo governo Bolsonaro ao
Congresso Nacional como PEC 6/2019.
Desde
as primeiras horas da manhã trabalhadores e
trabalhadoras ocuparam as ruas do país contra a proposta de reforma
da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL), que restringe o
acesso à aposentadoria e reduz o valor do benefício, prejudicando
milhões de pessoas, especialmente os que começam a trabalhar mais
cedo, e os idosos que vivem em situação de miserabilidade.
É
o esquenta para a greve geral que as centrais sindicais, com apoio do
conjunto do movimento social, organizarão para derrotar a proposta
que acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição, impõe a
obrigatoriedade de idade mínima de 65 anos para os homens e 62 para
as mulheres terem direito ao benefício.
Os
metalúrgicos e metalúrgicas da Ford e da Mercedes-Benz realizaram
assembleias, às 6h30, e aprovaram a participação na greve geral.
Em seguida, seguiram em passeata pelas ruas de São Bernardo do
Campo, no ABC Paulista.
Panfletagens,
assembleias no local de trabalho, diálogo com a população e atos
ocorreram em diversas cidades do país, como em Fortaleza, onde se
reuniram mais de 30 mil pessoas, e em Campo Grande, onde 5 mil
pessoas protestaram contra a reforma e em defesa do direito à
aposentadoria do povo trabalhador.
Os
ônibus da capital paulista, de Salvador, de Natal e de Guarulhos não
circularam por algumas horas na manhã desta sexta porque os
motoristas e cobradores decidiram mostrar que são contra a reforma
da Previdência de Bolsonaro.
Já
os trabalhadores e trabalhadoras dos ônibus que circulam na Região
Metropolitana de Recife paralisaram suas atividades às 15h para e
uniram as demais categorias profissionais – metalúrgicos,
bancários, professores, metroviários, servidores públicos
federais, municipais e estaduais, entre outras – num ato em defesa
da aposentadoria, na Praça do Derby, no centro da capital
pernambucana.
A
mobilização também ocorreu nas redes sociais, o que ajudou a
fortalecer ainda mais a luta dos trabalhadores e trabalhadoras nas
ruas. Minutos após ser postada, a hashtag #LutePelaSuaAposentadoria,
criada pelos organizadores do Dia Nacional em Defesa da Previdência,
já estava em primeiro lugar no trending topics do Twitter no Brasil,
onde permaneceu por horas.
Amapá
Em
Macapá, a luta contra a reforma da Previdência começou logo nas
primeiras horas da manhã. Os trabalhadores e trabalhadoras ocuparas
as ruas da cidade em defesa da aposentadoria
#LutePelaSuaAposentadoria
Bahia
Em Salvador, na Bahia, além da paralisação dos rodoviários e de outras categorias profissionais, a manifestação reuniu milhares de trabalhadores e trabalhadoras na Rótula do Abacaxi. De lá, todos seguiram em caminhada pelo centro comercial da cidade.
Ceará
Em
Fortaleza, no Ceará, os trabalhadores e trabalhadoras tomaram as
ruas da capital contra a Reforma da Previdência de Bolsonaro. Mais
de 30 mil pessoas mandaram o recado ao governo: “Não mexam nas
nossas aposentadorias”. A manifestação de Fortaleza teve grande
protagonismo das mulheres. Participaram ainda professores,
integrantes de movimentos sociais e centrais sindicais, líderes
políticos, trabalhadores da construção civil e estudantes.
Espírito Santo
Uma
passeata em Vitória marcou o Dia Nacional de Luta em Defesa da
Previdência no Espírito Santo.
Mato Grosso do Sul
No
Mato Grosso do Sul, cerca de 5 mil pessoas de 42 municípios do
estado se reuniram em Campo Grande para lutar pelo direito de ter uma
aposentadoria digna na velhice. Milhares de trabalhadores e
trabalhadoras tomaram a Praça do Rádio, onde se concentraram para
seguir em caminhada pelas ruas da cidade.
Maranhão
Os
trabalhadores e trabalhadoras de São Luis do Maranhão também são
contra a reforma da Previdência e saíram às ruas para darem o
recado: “não roubem a nossa aposentadoria”
Minas Gerais
Em
Belo Horizonte, Minas Gerais, os trabalhadores e trabalhadoras
fizeram ato no centro em defesa da aposentadoria. Em Juiz de Fora,
teve ato no centro histórico, que reuniu milhares de pessoas na luta
contra a reforma da Previdência.
Paraná
No
Paraná, teve mobilização dos trabalhadores em Curitiba, na
capital, e em cidades do interior, como Maringá e Cornélio
Procópio. Na unidade de Industrialização do Xisto, em São Mateus
do Sul, os petroleiros paralisaram as atividades pela manhã contra a
reforma da Previdência.
Paraíba
Em
Patos, na Paraíba, diversas entidades, juventude, mulheres,
servidores públicos, trabalhadores do campo e da cidade,
compareceram ao chamamento para a luta", destacou o presidente a
CTB-PB, José Gonçalves.
Pernambuco
Em
Pernambuco, os trabalhadores também se mobilizaram nas cidades de
Petrolina e no Recife. Teve ato também no Terminal Aquaviário de
Suape (Transpetro), em Ipojuca.
Piauí
No
Piauí, foram registradas mobilizações na capital, Teresina, e na
cidade de Parnaíba. Os trabalhadores e trabalhadoras em defesa da
aposentadoria #LutePelaSuaAposentadoria
Rio de Janeiro
No Rio, a manifestação reuniu milhares de pessoas na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, e interditou a via entre a Rua Uruguaiana e a Central do Brasil, no sentido Praça da Bandeira, na noite desta sexta-feira. O ato seguiu até a Cinelândia, onde terminou em frente à Alerj.
Aos gritos de "se botar pra votar o Brasil vai parar", manifestantes se concentraram na Candelária e seguiram no sentido Central do Brasil.
Trabalhadores da zona industrial de Santa Cruz, na zona oeste da cidade, protestaram contra a reforma da Previdência. Os petroleiros fizeram atos na Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), na Baixada Fluminense. Teve panfletagem também no Largo do Machado.
Rio Grande do Norte
No
Rio Grande do Norte, os trabalhadores e trabalhadoras se mobilizaram
em defesa da aposentadoria nos municípios de Caraúbas, Angicos,
Equador, Porto do Mangue e Mossoró.
Rio Grande do Sul
No
Rio Grande do Sul, metalúrgicos de São Leopoldo fizeram ação logo
pela manhã contra a reforma do Bolsonaro. Teve manifestação e
panfletagem também em Novo Hamburgo. Em Caxias do Sul milhares de
trabalhadores metalúrgicos também foram às ruas em defesa da
aposentadoria.
Aula
pública contra Reforma da Previdência hoje em Ijui-RSAula publica
contra Reforma da Previdência hoje em Ijui-RS resistência dos
trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil contra o pacote de
propostas que altera as regras para aposentadorias da população,
sem combater privilégios e que favorece apenas o sistema financeiro.
Segundo os dirigentes sindicais, a proposta de reforma põe fim ao
direito à aposentadoria.
Rondônia
Em
Rondônia, teve um seminário na sede do Sintero para esclarecer os
trabalhadores e trabalhadoras sobre as consequências da reforma da
Previdência.
Santa Catarina
Em
Santa Catarina, teve panfletagem, diálogo com a população e ato em
frente às agências do INSS de Caçador, Blumenau, Chapecó,
Joinville, Laguna, Criciúma, Coronel de Freitas, Concórdia e
Joaçaba.
São Paulo
Além
do ato dos metalúrgicos do ABC em frente a Ford e a Mercedes, em São
Bernardo do Campo, teve mobilização dos trabalhadores da Comgás,
na capital paulista, e dos eletricitários de Presidente Prudente.
Mais
de 70 mil trabalhadores e trabalhadoras compareceram na tarde à
Avenida Paulista, em São Paulo. A manifestação teve a adesão de
diversas categorias, como a dos professores e professoras, que reuniu
mais de 10 mil na Praça da República, no centro da capital. De lá,
eles caminharam cerca de três quilômetros até a Avenida Paulista,
para se encontrarem com os demais trabalhadores da saúde, bancários,
químicos, metroviários, metalúrgicos, do comércio e serviços,
além de servidores públicos municipais e estaduais, entre outras
categorias.
Em
São Paulo, os protestos foram organizados com panfletagem e
assembleias nas portas de fábricas. Houve paralisação de linhas de
ônibus em todas as regiões desde a manhã. Funcionários das linhas
do Metrô e da CPTM, trabalham vestidos com coletes contra a
Previdência e a privatização.
Em
Campinas, os movimentos sociais e sindicais também organizaram o dia
de protestos. Representantes de diferentes categorias, como dos
papeleiros, dos policiais civis, de professores de escolas municipais
e de professores de escolas estaduais participaram da manifestação
na manhã desta sexta-feira (22), em Mogi das Cruzes.
Também
houve atos em Limeira, São Carlos e Campinas, no interior paulista.
Em São José dos Campos, participaram metalúrgicos da General
Motors, Heatcraft, Prolind, Panasonic e Eaton, segundo o sindicato da
região, informando ainda que houve assembleias na Latecoere e Armco
(Jacareí) e na MWL (Caçapava).
Foram
registrados também atrasos em fábricas de outros setores, como a
Basf (indústria química) e Heinneken (alimentação), ambas em
Jacareí.
Sergipe
Em
Aracaju, os trabalhadores e trabalhadoras se concentraram em frente à
Deso, na Rua Campo do Brito, depois seguiram em caminhada pelas ruas
da cidade em defesa do direito à aposentadoria.
Tocantins
No
Tocantins, o Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência contou
com participação das quebradeiras de coco do município de Sítio
Novo. Trabalhadores e trabalhadoras também realizaram manifestação
em Palmas.
(Da Redação com Vermelho, RBA e O Dia)
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