Vamos às ruas contra a reforma da Previdência

Movimentos LGBTIs se unem à mobilização

"Ao menos 78 cidades organizam atividades contra o pacote de propostas que altera as regras para aposentadorias da população, sem combater privilégios e favorecendo o sistema financeiro"
Todos os estados do país e o Distrito Federal organizam manifestações para o Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, nesta sexta-feira, em resposta à proposta de "reforma" apresentada pelo governo de Jair Bolsonaro. Ao todo, atos, panfletagens e outras ações contra a retirada de direitos devem ocorrer ao menos em 78 cidades brasileiras.


No Rio de Janeiro, o ato ocorre às 16h, na Candelária, no Centro da cidade. Na capital paulista, a concentração está marcada para as 17h, em frente ao Masp, na Avenida Paulista. Na região do ABC, haverá passeata logo cedo saindo da fábrica da Ford, em São Bernardo do Campo.  Em Belo Horizonte, a manifestação começa também às 17h na Praça Sete, no centro da cidade. Há ainda na parte da manhã atividades nos bairros Barreiro e Venda Nova.
Reunião, seminários, assembleias, atos e paralisações estão previstas para denunciar os riscos dos trabalhadores com a "reforma" da Previdência em Brasília, além do ato agendado para as 17h, na Praça Zumbi dos Palmares, no Setor de Diversões Sul. Em Manaus, a concentração está prevista para as 15h, na Praça da Polícia e deve seguir até a Praça da Matriz, no centro.

Além das capitais, outras 51 cidades das regiões metropolitanas e no interior também programam atos contra a "reforma" da Previdência. As adesões às atividades também acontecem por categorias, como os bancários, que abrirão o dia de manifestações com diversas atividades em agências e concentrações de trabalhadores do ramo financeiro, de acordo com informações da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Desde a última terça-feira, por meio do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a categoria tem se articulado na região central da cidade para alertar a população sobre os riscos da proposta de destruição da Previdência pelo governo Bolsonaro.
Toda a mobilização é, no entanto, um "esquenta" para uma greve geral, caso a proposta de retirada dos direitos trabalhistas seja levada adiante pelo Congresso. A exemplo das paralisações que ocorreram em 28 de abril de 2017, os dirigentes sindicais e movimentos sociais avaliam a campanha como um passo essencial para frear os retrocessos do governo Bolsonaro.

LGBT
O Bloco LGBT contra a reforma da Previdência estará no ato convocado pelas centrais sindicais e outros movimentos sociais, para esta sexta-feira, contra a proposta apresentada pelo governo de Jair Bolsonaro. Com o objetivo de manter a mobilização em rede pelo direito de todos os trabalhadores se aposentarem, mais de 20 entidades em defesa da população LGBTI+ aderem à manifestação programada para ocorrer em frente ao Masp, na Avenida Paulista, em São Paulo, a partir das 17h.
Integrante da frente LGBTI Sem Medo, o estudante Augusto Malaman explica ao repórter Cosmo Silva, da Rádio Brasil Atual, que a atual proposta de "reforma" da Previdência penaliza os trabalhadores e demanda solidariedade e união para freá-la. "Isso significa que a resistência tem de ser ampla, de todos os setores da sociedade (...) é um jeito da gente construir solidariedade e uma perspectiva classista para a pauta", ressalta o estudante.
Alexandra Fortes, bancária, lésbica, representante do coletivo Prisma, da Universidade Federal do ABC (UFABC), e do Centro de Cidadania LGBTI Neon Cunha, faz uma ressalva quanto às especificidades da população e aponta a "reforma" como um agravador das desigualdades. "Os LBGTs já estão na ponta mais baixa, na base da pirâmide e eles, agora, estão abaixo da terra mesmo. Isso (a proposta de reforma da previdênia) é para enterrar a comunidade", afirma.

(Fonte: Rede Brasil Atual, com informações da CUT)
Mais informações do Bloco da Harmonia click na foto



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